Olinda Yawar Tupinamba

Olinda Yawar Tupinambá, Preconceito (2021)

Preconceito é um trabalho de videoperformance que fala sobre o persistente estado de preconceito enfrentado pelos povos indígenas. Olinda Yawar Muniz Wanderley, jornalista, documentarista e cineasta Tupinambá e Pataxó hãhãhãe, da Bahia, no Brasil, justapõe estereótipos projetados sobre os povos indígenas, convidando os espectadores a desenvolverem uma perspectiva crítica sobre eles.

Ao fazer isso, ela confronta as percepções de que quase não há mais povos indígenas no Brasil; de que há terra demais para poucos povos indígenas; de que os povos indígenas têm muitos privilégios; de que os povos indígenas são preguiçosos e não gostam de trabalhar; de que os povos indígenas são um obstáculo ao desenvolvimento do Brasil; e de que indígenas poderiam ser classificados (no censo, por exemplo) como pardos.

Olinda dança ao som de "Xenofunk", uma faixa de música eletrônica do produtor indígena Nelson D, que diz que a "diferença é meu tesouro", "a diferença é meu destino", "a diferença me aproxima de você".

Ela conclui dizendo: "No Brasil todo mundo tem sangue indígena, uns nas mãos, outros nas veias, e outros na alma. Onde fica o seu?"

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